quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Fashion For Real Woman: Economia de Moda


Como a época apela ao consumo, o tema da rubrica desta semana é o consumismo. Apesar da crise, nunca houve tanta oferta e tanto poder de compra como nos nossos dias.
E as nossas avós, senhoras experientes e sábias, podem comprová-lo. Um sobretudo durava-lhes uma vida inteira! Hoje é quase impensável usar uma peça mais do que uma estação.
É verdade que actualmente valorizamos a diversidade em prejuízo da qualidade. Preferimos ter mais, por menos.
Confesso que já passei por várias fases mas neste momento, dou privilégio aos clássicos e aos básicos, onde invisto mais euros. Peças tendência, pelo seu carácter passageiro, são adquiridas a preços mais baixos.
Na universidade, uma professora de Economia exemplificou-nos que o custo de um bem está directamente relacionado com as vezes que o utilizamos. Se o usarmos apenas uma vez pode ser considerado caro. Mas se o usarmos infinitas vezes, pode revelar-se surpreendentemente barato.
Esta fórmula nunca mais me abandonou. Funciona como um bom handicap de memória.
Depois, como todas nós, recorro a alguns "truques".
Sei de cor as datas de inicio e do fim das promoções, reconheço o merchandising próprio dos saldos, recorro a sites de venda online com preços bastante mais competitivos e estou a par das colecções lançadas pelos hipers, como a Modalfa (Continente) e a Code (Pingo Doce) que têm peças fabulosas e a preços inacreditáveis.
Para quem não tem conhecimento, deixo-vos aqui uma informação off record, vinda de fonte segura. As colecções destas grandes superfícies são linhas assinadas pelas cadeias de fast-fashion mais conceituadas do mercado mas desenhadas e confeccionadas para terem um custo inferior.
Nesta sociedade marcada pelo consumo, é difícil não sermos contagiadas pelo impulso consumista em que o individuo encontra a sua realização pessoal através da aquisição de bens. O verbo mais utilizado pelas massas é comprar!
Mas qualquer pessoa minimamente informada, tem a capacidade de desconstruir e desmistificar as campanhas de marketing e publicidade com que somos diariamente "bombardeadas".
Como em tudo na vida, o consumismo é uma questão de bom-senso.
Nem de mais nem de menos. Mas sim na medida certa.
E cada uma de nós, sabe qual é a sua.

1 comentário:

  1. Tal como tu, já tive várias fases, mas neste momento os clássicos e os básicos são para mim a melhor aposta. Bom-senso, ora aí está!! *

    ResponderEliminar